27 comentários em “Vestida assim parece uma vagabunda”
Essa tirinha me fez pensar bastante. O problema de fazer uma reflexão é saber se o autor dizer o que pensei.
Será que o Will quis dizer que não adianta apontar o dedo e rotular, o alvo não vai mudar sua forma de pensar e agir segundo esse pensamento?
Será que o Will quis dizer que o que se deveria ser feito é deixar a pessoa falar o que pensa e então contrapor com argumentos, sem levar para o lado pessoal, seguindo a ideia de Voltaire?
Será que o Will quis dizer que somente assim se faz uma pessoa mudar o que pensa?
Será que o Will quis dizer que estamos politicamente corretos demais, agressivos demais, intolerantes demais em relação aos outros?
Essas e outras perguntas vieram à minha mente e provavelmente vão mudar a forma que eu ajo em algumas situações. Obrgado, Will!
Tem coisa mais “politicamente correta” do que defender com unhas e dentes um tal de “moral e bons costumes como no tempo de antigamente”? mais agressiva do que tolher o bem-estar de outra pessoa devido a uma noção de moral auto-centrada? mais intolerante do que não admitir em seu ambiente alguém que não siga de forma rígida um conjunto estrito de hábitos, crenças e costumes?
O will provavelmente sacou que gente abestada pode ser “incentivada” a não se revelar abestada, mas no fundo no fundo a bestice tá todinha lá.
Embora todas as pessoas deveriam ser respeitadas simplesmente por serem pessoas, a realidade é que quem não se dá ao respeito, não é respeitada. E isso não vai mudar. O mundo é assim, a vida é assim. O mundo não é perfeito nem a vida é justa. Então se quer respeito, se dê ao respeito.
Que bosta de ideia, você obviamente não está se dando ao direito de ser respeitado ao falar uma bostice dessa que definitivamente é contra a minha idéia – a única possível – do que seria “se dar ao direito de ser respeitado”. Apesar de você ser uma pessoa e que deveria ser respeitada apenas por isso, ao discordar de mim você está me dando o direito de cagar em você e na sua visão de mundo. Ser pessoa < minha visão de mundo.
É foda argumentar contra uma lógica dessa, né? Pois é…
É impressionante como a resposta da Rosana ao Adriano acabou comprovando a colocação do Adriano. Um verdadeiro tiro no pé.
Olha, evoluimos de animais, e na natureza quando um se apronta, ficando sexy, e para atrair um parceiro, hom. Fem. Da para mudar a mente, mas o dna e dificil, entao se vestir procante, provoca.
Rosana, a sua resposta é uma confirmação do que eu disse. A minha visão, embora pessimista, não foi desrespeitosa. A sua foi bastante. Viu, o mundo não é perfeito. E não vão ser os seus xingamentos que vão mudar essa situação. Quem se veste igual vagabunda vai angariar resultados compatíveis, mesmo que isso seja errado…
Acreditar que as coisas não vão mudar vai nos deixar parados no tempo, sem evoluir. Não importa como o resto do mundo pensa. Se você decidir respeitar alguém independente de como esse alguém se veste, já terá dado um passo. Não importa se outras pessoas não querem agir assim. A mudança se faz a partir de você. “Se dar ao respeito”? Eu posso sair na rua vestida em um escafandro, alguém vai ver que sou mulher e vai me desrespeitar (porque infelizmente muitos homens acham que somos objetos sem vida prontos para seu abuso). Peço que reflita, será que é a pessoa que deve se dar ao respeito? Ou o interesse é que todos se respeitassem independente de todo o resto?
Oh, céus… perdão, falha minha mesmo. Entender sarcasmo não é uma dádiva dada a todos, imagina então a quem polariza o mundo por “merece respeito porquê se enquadra nos meus padrões”/’não merece respeito porquê eu acho que não e pronto”. foi mal aí, terrível mesmo o que eu fiz.
Agora ele só pensa merda, passa essa merda pra quem é intimo dele, que passam a fazer o mesmo. A merda continua existindo, mas de forma velada, repercutindo apenas de forma indireta.
É realmente lamentável perceber que os leitores do Will sejam politicamente corretos. Devemos ser educados? É claro, mas a verdade não deixa de ser a verdade por isso.
Acho que quem não entendeu foi você, amigo. A opinião de uma pessoa não é uma verdade absoluta. A tirinha mostra que quando alguém tem uma opinião fixa na mente, nada ou quase nada vai conseguir mudá-la. Quanto ao politicamente correto, parece que você está confundindo o Will Tirando com o Dr. Pepper.
Cara, e qual é essa verdade? Julgar alguém pela roupa? Tudo vocês tem que desqualificar falando em policiamento do “politicamente correto”? Não é mais fácil e honesto reconhecer que certos comportamentos não devem ser aceitos, como julgar alguém pela roupa?
Queria fazer em forma de fluxograma, mas tô sem tempo e o Will não ia me deixar divulgar mesmo… Mas tem um padrão de como e quando reclamar das roupas das pessoas:
Você conhece a pessoa? > Não = então não fale!
Você conhece a pessoa? > Sim > É intimo dela? (Amigo, parente, irmão, filho…) > Não = Então não fale!
> É íntimo dela? > Sim > Já falou outras vezes? Sim = Só um toque, sem ofensa nm ironias…
> É íntimo dela? > Sim > Já falou outras vezes? > Não = Vai com calma, com educação, sem ofender…
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > não = Vai com calma, com educação, sem ofender…
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > sim > A reação foi boa? > Sim > Só mais um toque, sem ofender, sem ironias…
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > sim > A reação foi boa? > Não = Tem liberdade com essa pessoa? > Não = Nem perca seu tempo!
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > sim > A reação foi boa? > Não = Tem liberdade com essa pessoa? > Sim = “Isso aqui por acaso é propaganda de cerveja? Cê é modelo?? Não né… Vai vestir algo decente!”
P.s.: Não sou nem um pouco a favor do que chamam de machismo, ou de ofender as pessoas, por isso argumentos como ” se conhece, se é íntimo, se tem liberdade”…
Erick, que ótima ideia! Agora só falta criar vários desses sobre como falar com negros, ou homossexuais, ou membros de religiões africanas, ou mulheres, ou asiáticos,ou transexuais e/ou pessoas de cabelo azul, etc, Elaborados e aprovados por cada representante de seu grupo, afinal, pessoas de outros grupos são capazes de identificar preconceitos.
Essa tirinha me fez pensar bastante. O problema de fazer uma reflexão é saber se o autor dizer o que pensei.
Será que o Will quis dizer que não adianta apontar o dedo e rotular, o alvo não vai mudar sua forma de pensar e agir segundo esse pensamento?
Será que o Will quis dizer que o que se deveria ser feito é deixar a pessoa falar o que pensa e então contrapor com argumentos, sem levar para o lado pessoal, seguindo a ideia de Voltaire?
Será que o Will quis dizer que somente assim se faz uma pessoa mudar o que pensa?
Será que o Will quis dizer que estamos politicamente corretos demais, agressivos demais, intolerantes demais em relação aos outros?
Essas e outras perguntas vieram à minha mente e provavelmente vão mudar a forma que eu ajo em algumas situações. Obrgado, Will!
Tem coisa mais “politicamente correta” do que defender com unhas e dentes um tal de “moral e bons costumes como no tempo de antigamente”? mais agressiva do que tolher o bem-estar de outra pessoa devido a uma noção de moral auto-centrada? mais intolerante do que não admitir em seu ambiente alguém que não siga de forma rígida um conjunto estrito de hábitos, crenças e costumes?
O will provavelmente sacou que gente abestada pode ser “incentivada” a não se revelar abestada, mas no fundo no fundo a bestice tá todinha lá.
Então cara, o que ele acha ou deixa de achar não interessa, só a mina não ficar sabendo da opinião dele e tá tudo certo.
Saudade dos gatos
Oo porra até aqui!!! acho que tenho de parar de comentar…
Se ele mudasse seu discurso para: “É assim que uma mulher deve ser vestir” -> Reação: Machista! Retrógrado! Ridículo!
Não há escapatória meus amigos.
A escapatória é: o jeito como as outras pessoas se vestem não é da conta de ninguém. Morou, querido?
Rodrigo, aprende com a Aline que ela está certíssima 🙂
Embora todas as pessoas deveriam ser respeitadas simplesmente por serem pessoas, a realidade é que quem não se dá ao respeito, não é respeitada. E isso não vai mudar. O mundo é assim, a vida é assim. O mundo não é perfeito nem a vida é justa. Então se quer respeito, se dê ao respeito.
Que bosta de ideia, você obviamente não está se dando ao direito de ser respeitado ao falar uma bostice dessa que definitivamente é contra a minha idéia – a única possível – do que seria “se dar ao direito de ser respeitado”. Apesar de você ser uma pessoa e que deveria ser respeitada apenas por isso, ao discordar de mim você está me dando o direito de cagar em você e na sua visão de mundo. Ser pessoa < minha visão de mundo.
É foda argumentar contra uma lógica dessa, né? Pois é…
É impressionante como a resposta da Rosana ao Adriano acabou comprovando a colocação do Adriano. Um verdadeiro tiro no pé.
Olha, evoluimos de animais, e na natureza quando um se apronta, ficando sexy, e para atrair um parceiro, hom. Fem. Da para mudar a mente, mas o dna e dificil, entao se vestir procante, provoca.
Rosana, a sua resposta é uma confirmação do que eu disse. A minha visão, embora pessimista, não foi desrespeitosa. A sua foi bastante. Viu, o mundo não é perfeito. E não vão ser os seus xingamentos que vão mudar essa situação. Quem se veste igual vagabunda vai angariar resultados compatíveis, mesmo que isso seja errado…
Acreditar que as coisas não vão mudar vai nos deixar parados no tempo, sem evoluir. Não importa como o resto do mundo pensa. Se você decidir respeitar alguém independente de como esse alguém se veste, já terá dado um passo. Não importa se outras pessoas não querem agir assim. A mudança se faz a partir de você. “Se dar ao respeito”? Eu posso sair na rua vestida em um escafandro, alguém vai ver que sou mulher e vai me desrespeitar (porque infelizmente muitos homens acham que somos objetos sem vida prontos para seu abuso). Peço que reflita, será que é a pessoa que deve se dar ao respeito? Ou o interesse é que todos se respeitassem independente de todo o resto?
Oh, céus… perdão, falha minha mesmo. Entender sarcasmo não é uma dádiva dada a todos, imagina então a quem polariza o mundo por “merece respeito porquê se enquadra nos meus padrões”/’não merece respeito porquê eu acho que não e pronto”. foi mal aí, terrível mesmo o que eu fiz.
Agora ele só pensa merda, passa essa merda pra quem é intimo dele, que passam a fazer o mesmo. A merda continua existindo, mas de forma velada, repercutindo apenas de forma indireta.
É realmente lamentável perceber que os leitores do Will sejam politicamente corretos. Devemos ser educados? É claro, mas a verdade não deixa de ser a verdade por isso.
Acho que quem não entendeu foi você, amigo. A opinião de uma pessoa não é uma verdade absoluta. A tirinha mostra que quando alguém tem uma opinião fixa na mente, nada ou quase nada vai conseguir mudá-la. Quanto ao politicamente correto, parece que você está confundindo o Will Tirando com o Dr. Pepper.
Cara, e qual é essa verdade? Julgar alguém pela roupa? Tudo vocês tem que desqualificar falando em policiamento do “politicamente correto”? Não é mais fácil e honesto reconhecer que certos comportamentos não devem ser aceitos, como julgar alguém pela roupa?
Sinto muito politicamente corretos, mas acho que não foi isso que o Will quis dizer não, kkkk
la même chose pour toutes sortes de préjugés! Will génie !!!
Simples, apenas guarde sua opinião para você
Queria fazer em forma de fluxograma, mas tô sem tempo e o Will não ia me deixar divulgar mesmo… Mas tem um padrão de como e quando reclamar das roupas das pessoas:
Você conhece a pessoa? > Não = então não fale!
Você conhece a pessoa? > Sim > É intimo dela? (Amigo, parente, irmão, filho…) > Não = Então não fale!
> É íntimo dela? > Sim > Já falou outras vezes? Sim = Só um toque, sem ofensa nm ironias…
> É íntimo dela? > Sim > Já falou outras vezes? > Não = Vai com calma, com educação, sem ofender…
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > não = Vai com calma, com educação, sem ofender…
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > sim > A reação foi boa? > Sim > Só mais um toque, sem ofender, sem ironias…
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > sim > A reação foi boa? > Não = Tem liberdade com essa pessoa? > Não = Nem perca seu tempo!
> Já falou outras vezes? > Sim > Surtiu algum efeito? > Não > Mais de uma Vez? > sim > A reação foi boa? > Não = Tem liberdade com essa pessoa? > Sim = “Isso aqui por acaso é propaganda de cerveja? Cê é modelo?? Não né… Vai vestir algo decente!”
P.s.: Não sou nem um pouco a favor do que chamam de machismo, ou de ofender as pessoas, por isso argumentos como ” se conhece, se é íntimo, se tem liberdade”…
A roupa é sua?> Não = não é da sua conta
Erick, que ótima ideia! Agora só falta criar vários desses sobre como falar com negros, ou homossexuais, ou membros de religiões africanas, ou mulheres, ou asiáticos,ou transexuais e/ou pessoas de cabelo azul, etc, Elaborados e aprovados por cada representante de seu grupo, afinal, pessoas de outros grupos são capazes de identificar preconceitos.
o mesmo serve para todo tipo de preconceito! Genial Will!!!
E quando não termina assim , termina em uma rede social digitando asneiras aos quatros cantos…